Cabô?

Dei uma parada nas postagens porque a mudança está cada vez mais próxima, é daqui dois dias e também porque sai para fotografar super pouco. Ficaram vários lugares para ir, mas nos ocasionais finais de semana que vier para Dublin eu vou neles. 

Flores na O'Connell Strett, a rua principal daqui. Morro de vontade de comprar todos os buquês.

Com meus dias como morado da “metrópole” esgotando as saideiras andam acontecendo entre elas o último McGowans (meu pub preferido) de quinta à noite, afinal agora trabalho na sexta em outra cidade. Porque, como disse ali, até planejo voltar alguns finais de semana para cá ver os amigos, mas durante a semana será impossível mesmo.


Ontem, domingo, algumas pessoas vieram aqui para conversar e passar o tempo um pouco. Acompanhados de tequila. Foi o final do ciclo fechando, inclusive cortando a cerveja por uns tempos (comemorem, fígado e saúde). 

Hoje começo a arrumar as malas, inclusive a que mandarei já para o Brasil. A preguiça me domina, mas não há mais escapatória com tão pouco tempo restando para eu ir. Uma droga essa coisa de mudança, ainda mais que eu tenho muita, mas muita coisa mesmo. 


Vou sentir falta das janelas, dentre outras coisas, do antigo apartamento. Acho tão interessante ficar observando os estranhos na praça, principalmente em dias de sol ela fica cheia de gente. Tem de tudo: de saxofonista aos bêbados que não se aguentam em pé já de tarde.

Enfim, mão à obra! Empacotar tudo e selecionar as coisas que vão, que ficam, que voltam. Tem coisas que são inevitáveis, ficar reclamando delas é opcional. Opção que eu quase sempre escolho, confesso.


Update: como eu tenho tanto entulho mesmo praticando o desapego de uma forma que nunca pratiquei na minha vida inteira? Já dei uma caixa de maquiagem, enviei câmera pro Brasil, não levarei os artigos de papelaria que uso pouco, minhas revistas estão no lixo, selecionei e doarei minhas roupas mais velhas e me livrei dos frascos quase acabando e mesmo assim não paro de descobrir que tenho mais e mais coisas. Há um leprachaun multiplicando as coisas?

This entry was posted by Fernanda Ferronato. Bookmark the permalink.

Leave a Reply